Produção

Na determinação da CARGA DE MÁQUINA e da CARGA DE MÃO DE
OBRA, necessárias ao desenvolvimento organizado da produção industrial, está espelhada a eficiência da estrutura técnica- administrativa de uma empresa, pois, os fatores que as determinam, os Tempos Padrões e o Programa de Produção, devem estar satisfatoriamente estabelecidos e atualizados, demonstrando a eficácia dos referidos órgãos, sem o que inexistirá a possibilidade desses cálculos. Infelizmente, na maioria das indústrias brasileiras, não é dada até o momento, a devida importância a esse parâmetro da
Racionalização Industrial e as conseqüências são nítidas e patentes, com equipamentos ociosos, não se aproveitando todo o seu potencial de trabalho, como também, mão de obra em excesso, onerando a produção e corroendo o seu capital. A culpa, realmente, recai sobre os ombros dos nossos administradores, que não se interessam pelo assunto relegando-o a um segundo plano e pelas nossas escolas superiores, onde sobre algo a respeito, nem mesmo existem comentários. Porém, o cerco começa a se fechar e cada empresa deve procurar atualizar-se e aprimorar a sua organização e, sem sombra de dúvidas em um futuro muito próximo, essa técnica será dominada pela maioria e as indústrias então, poderão usufruir de todos os seus benefícios e vantagens. Cabe aqui uma pergunta: Atualmente, se as indústrias não possuem um controle da sua produção, através de tempos padrões e de um programa de produção eficaz, como podem saber o grau de saturação dos seus equipamentos e a sua necessidade de mão de obra?
É simples a resposta, pela prática. No caso de uma máquina, quando a mesma não consegue produzir a quantidade desejada em um dia normal de trabalho, apela-se para as horas extras, por turnos de produção ou, simplesmente, compra-se outra máquina. No caso da mão de obra, se a supervisão do setor acha que o número de pessoas a sua disposição, não é o bastante para