processo civil

Luta das Classes
Essa denominação foi dada pelo filósofo Karl Max para assinalar o confronto entre o que consideravam opressores e os oprimidos, classes contrárias e existentes no modo de produção capitalista.
Segundo Ricardo e Proudhon, A Luta de Classes seria o agente das grandes revoluções da história. Principiou com a criação da propriedade privada dos meios de produção. Desde então a sociedade ficou partida entre proprietários (burguesia) e trabalhadores (proletariado), ou seja, os possuidores dos meios de produção e possuidores apenas de força de trabalho.
No capitalismo, a burguesia toma posse da mercadoria produzida pelo proletariado, e ao produtor resta um salário indigno, muitas vezes insuficiente para sua sobrevivência. Os trabalhadores são obrigados a vender seu trabalho a valor insignificante se comparado ao real valor da mercadoria que geram, enquanto os proprietários se apoderam do restante. Daí a impotância de lembrarmos outro conceito, característico do capitalismo e criado por Karl Marx: mais-valia. A mais-valia consiste na porcentagem a mais que os capitalistas retiram da classe do proletariado. Essa porcentagem pode ser alcançada, por exemplo, aumentando a jornada de trabalho dos operários e mantendo o salário. A luta de classes, segundo Karl Marx, só acabará com o fim do capitalismo e com o fim das classes sociais. O socialismo, que seria como uma fase de transição do capitalismo para o comunismo, já foi implementado em diversos países. A proposta mais radical é abolição do Estado e sua reorganização descentralizada em moldes federativos anarquistas.
Não obstante a história da humanidade ser a história de luta de classes, para os pensadores Ricardo e Proudhon, a sociedade original não possuía divisões sociais. Isso se deveria ao fato de que, nesse estágio das forças produtivas sociais, não havia praticamente excedente. Todos os membros da sociedade tinha necessidade de tomar parte do processo produtivo, de modo que era impossível a