PRIMÓRDIOS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA
A Matemática Financeira está presente no cotidiano da humanidade desde a Antiguidade, e seus princípios, de forma aprimorada, perduram até os dias atuais. A Matemática foi, paulatinamente, sendo utilizada para o comércio e para as finanças em decorrência da necessidade de melhor entendimento entre as atividades de troca. A ideia de “juros” apareceu naturalmente a partir do momento em que o homem constatou a relação entre o capital e o tempo.
O homem percebeu que a moeda possuía um valor temporal, ou seja, um capital emprestado (ou adquirido) representava um recurso que deixou de ser investido em algo e por isso merecia uma “remuneração” adicional que justificasse o empréstimo, uma espécie de compensação. Assim sendo, as políticas relativas a juros foram ajustadas conforme o período da história, entretanto, mesmo na atualidade é possível identificar os resquícios das práticas antigas.
IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA
A Matemática Financeira envolve mais que Matemática. Envolve conceitos e convenções adotados pelo mercado financeiro. Por vezes, os procedimentos de cálculo não são explícitos nos contratos financeiros ou então exigem conhecimentos de contabilidade, estatística, econometria e finanças, além de outras áreas de estudo. Além disso, a prática mostra que a falta de teoria tende a acarretar desastres financeiros. A mera aplicação das regras usadas pelo mercado, sem maior análise do raciocínio e do contexto do que está sendo feito, prejudica o planejamento e a tomada de decisões.
Reconhece-se que a Matemática chega a ser aterrorizante para muitos estudantes. E quando vem acompanhada de termos e conceitos financeiros, aparentemente distantes da realidade dos estudantes, pode até ocorrer retrocesso de sua capacidade de aprendizado. Assim, é preciso perceber o quanto a Matemática Financeira faz parte do dia-a-dia de todos. O dinheiro é uma preocupação fundamental para as pessoas. O que acontece com o dinheiro