Primavera

Teoria e Prática Assistencial na Enfermagem: O Ensino e o Mercado de Trabalho

Introdução
No curso superior de enfermagem, os alunos não são qualificados adequadamente na prática, somente na teórica e sofrem com as exigências do mercado de trabalho, assim acabam prejudicando cada vez mais os pacientes.

A manifestação da divisão do trabalho naquilo que é ensinado na graduação exigências do mercado de trabalho.

A dividão do trabalho apresenta-se evidente nas falas de enfermeiro docente, quando relatam que a escola prepara o enfermeiro para prestar assistência e que o mercado espera administração e gerencia.
Considerando que a administração em enfermagem fez parte dos currículos desde 1962, o mercado espera um enfermeiro-administrador embora ele seja formado para assistência, não conseguindo, portanto, desenvolver a contendo a função gerencial.
Aspectos referentes a ser considerados são: qual o modelo de enfermeiro-gerente exigido pelo mercado de trabalho, modelo enfermeiro pregonizado pela escola. O que significa exercer finança administrativa na enfermagem. Parece-nos que estas indignações não podem ser compreendidas sem antes considerarmos o real espaço administrativo ocupado pelo enfermeiro.
Na organização do trabalho em saúde, predomina a divisão do trabalho, cabe históricamente ao enfermeiro abraçar fases do trabalho de enfermagem que lhe conferem status do trabalho intelectual.
Segundo Friggotto (1999), a figura do gerente apareceu num contexto em que, dada as transformações na forma de acumulação capitalista.
A função gerencial, por ser exercida, por um não proprietário, pode levar á conclusão que o gerente possa exercer tal função baseada apenas em princípios técnicos.
A função gerencial, assim compreendida, pode constituir-se no encaminhamento que seda ao ensino, voltado para "objetivos dignos". Contudo, pensamos que condições concretas como a questão salarial, por exemplo, aproximam-nos dos demais trabalhadores da enfermagem.