Preconceito linguistico

1949 palavras 8 páginas
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: como é e como se faz. 11° ed. São Paulo: Loyola, 2002.

Ellen Carla Maia dos Santos
Marcos Bagno nasceu em 21 de Agosto de 1961 no município de Cataguases- MG. Doutor em filologia e língua portuguesa, pela Universidade de São Paulo, Bagno também é tradutor e escritor, com mais de trinta obras publicadas entre literatura e obras técnico- didáticas. Dentre diversos prêmios que recebeu, está o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura, em 1988, com o conto A invenção das horas.
Utilizando-se de um método técnico- didático na obra Preconceito Linguístico: o que é, como se faz, Marcos Bagno tece uma relação entre os mitos existentes acerca da língua portuguesa e o preconceito quanto às diversidades linguísticas de nosso país.
A obra está dividida em quatro capítulos onde o autor aborda a existência de mitos linguísticos que enganam até mesmo pessoas consideradas com um alto nível de conhecimento e visão crítica de assuntos de interesse social. No decorrer da leitura convida- nos a entender as bases deste preconceito e a fazer uma reflexão a fim de buscar soluções para este problema social.
Neste âmbito, Bagno esclarece a falsa unidade e homogeneidade do “português brasileiro” defendido pelos intelectuais reacionários desconsidera a existência de variedades linguísticas que dinamizam os processos comunicativos da realidade sociolinguística.
No capítulo 1, A Mitologia do Preconceito Linguístico, o autor apresenta alguns dos mitos que vêm contribuindo para o enraizamento deste preconceito em nossa sociedade.
O Mito n° 1, “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”, é, segundo Bagno, o mais sério dentre os mitos que compõem a mitologia do preconceito linguístico no Brasil. O autor ressalta a diferença entre monolinguísmo e homogeneidade linguística, pois embora o Brasil seja um país onde a maioria da população é falante da língua portuguesa isto não quer dizer que este falar seja de uma

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