Postura acadêmica em detrimento da educação básica

Na era contemporânea ou mais precisamente fazendo um recorte por volta do final do século XVIII e ao longo do século XIX, pode-se diagnosticar sem nenhum constrangimento, que o período apresentado retrata momento singular de tamanhas transformações no âmbito revolucionário. Não quero aqui constatar que somente nessa época houve conflitos e insatisfações que geraram as grandes revoluções, mas sim redefini-lo como período de características ímpar para compreensão das conseqüências dessas revoluções, tais como: revolução francesa, russa, industrial e as socioculturais em geral. Tratando-se de revolução é bom deixar claro que não necessariamente o tema esteja envolvido com guerras, sangue e armas. Pode simplesmente se obter através do campo inteligível no mundo filosófico das letras, ou seja, através da razão humana. É basicamente o que pregava o grande movimento científico intitulado “iluminismo” ou “filosofia das luzes”. Porém o intuito desse trabalho é analisar como se deu esse movimento através da perspectiva de duas historiografias num recorte temático abordado em sala. Abordei como referência o livro didático representada pelo historiador Cláudio Vicentino em História para o ensino médio, e em detrimento da última uma obra intitulada O iluminismo e os reis filósofos do historiador Luis R. Salinas Fortes, para assim comparar seus métodos de abordagens. A priori é importante ressaltar que o Iluminismo abordado nos livros didáticos tem a ingênua percepção de que com o estudo do mesmo estarão passando uma compreensão do assunto. Nas obras acadêmicas acreditam apenas estar identificando, a compreensão vem apenas com a leitura integral das obras dos grandes filósofos da época. Falando ainda nos filósofos iluministas, é retratado pela abordagem universitária como de conteúdo primordial para melhor compreensão do assunto. O que mais se pode perceber nas leituras didáticas é a maneira superficial a que se é tratado o tema em questão. Os grandes pensadores têm