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A MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Muitas atitudes e palavras de Jesus foram mal vistas pelas autoridades religiosas de Jerusalém, porque, aparentemente, segundo eles, Jesus procedia contra as instituições essenciais do povo eleito. Mas Jesus não aboliu a Lei do Sinal, mas cumpriu-a com tal perfeição que resgatou as transgressões cometidas contra ela. Jesus, o Messias de Israel, fazia questão de cumprir a Lei, executando-a integralmente até nos menores preceitos, porque, segundo Jesus afirmou, Ele não vinha para revogar a Lei, mas para a aperfeiçoar. Jesus praticou atos que O manifestaram como sendo o próprio Deus Salvador e isso, para alguns, em vez de ser uma prova do poder e autoridade de Jesus, foi antes pretexto de blasfêmia, porque o acusavam de «um homem que se fazia Deus» (Jo.10,33). Mas, por fim, Jesus provou eloqüentemente toda a magnitude do seu Mistério Pascal, quando, depois de ter morrido pelos pecados de toda a humanidade, pelo seu próprio poder Ressuscitou, dando-nos a possibilidade da nossa regeneração, e essa foi, para as autoridades do seu tempo, a grande pedra de escândalo.
Por proclamar, com palavras e ações, o Reinado de Deus, ele foi julgado e condenado. É o reinado que prestigia os pobres, os pecadores, os enfermos, sobrepondo-os ao “sábado”, à Lei, ao lugar privilegiado do Templo e da classe sacerdotal dentro da sociedade judaica, aos poderosos (Mc 11, 15-19; 12, 38-44). A morte de Jesus foi sendo preparada ao longo de toda a sua vida. E Jesus preferiu morrer livremente a renunciar à verdade, a justiça, ao ideal da fraternidade universal que derramava o amor sobre todos, ainda que pecadores, inimigos; amor que privilegiava os pobres. Era o enviado do Pai misericordioso, seu Filho, e não o aceitaram como tal.
A Ressurreição de Cristo é diferente das ressurreições que ele operou em algumas pessoas (filha de Jairo, jovem de Naim e Lázaro). É essencialmente diferente. Em seu corpo ressuscitado, ele passa de um estado de morte para uma outra

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