Portefolio

Introdução
“Se deixa de ver a pessoa, vendo apenas a deficiência, quem é o cego?
Se deixa de ouvir o grito de seu irmão por justiça, quem é o surdo?
Se não pode comunicar-se com a sua irmã e a separa de você, quem é o mudo?
Se a sua mente não permite que seu coração alcance o seu vizinho, quem é o deficiente mental?
Se não se levanta para defender os direitos de todos, quem é o aleijado?
A Nossa atitude com as pessoas deficientes pode ser a nossa maior deficiência...”

(Autor desconhecido)
A área de estudo escolhida foi a da educação física escolar, visto que, na maioria das vezes, embora o aluno tenha acesso à escola, ele é dispensado das aulas de educação física, ou colocado à parte da turma. Não é suficiente, apenas a criação de instrumentos legais que assegurem a inclusão de “tod os” à escola. Mais

do

que

isso,

é

preciso

que

se

modifiquem

atitudes,

comportamentos, visões estigmatizadas.
Assim como aponta PEDRINELLI (2002), percebemos um outro aspeto que se refere ao aluno presente nas aulas de Educação Física, porém sem a participação efetiva nas atividades desenvolvidas. Parece existir uma relação direta desta “não participação” com a ação pedagógica do professor, ou seja, quanto menor a ação do professor menor o envolvimento do aluno.
Nesse sentido, independentemente das propostas pedagógicas produzidas pela área, entendemos que a intervenção do professor deve pautar -se numa ação pedagógica efetiva e interativa no sentido de: favorecer, estimular e orientar o desenvolvimento do aluno.
Da mesma forma, acreditamos que a interação dos conhecimentos sobre o que ensinar, como ensinar e fundamentalmente sobre quem aprende devem fazer parte dessa “ação pedagógica”.
O aluno com Deficiência Visual é cada vez mais encarado como um indivíduo que aprende de uma forma diferente , do que um indivíduo incapaz de aprender. Efetivamente a relação entre a deficiência e a capacidade de aprender, as necessidades