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Alagoas ocupa o 2º lugar no ranking de crimes de violência contra as mulheres com uma média de 8,6 homicídios a cada 100 mil alagoanas. Foi o que apontou o Relatório Final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra a Mulher no Brasil (CPMI), entregue ao vice-governador Thomaz Nonô (DEM-AL) e às autoridades do Legislativo, Executivo e Judiciário local, na última sexta-feira (13). Ao saber das estatísticas reveladas pelo relatório, a superintendente de Promoção dos Direitos e de Políticas para a Mulher do Governo de Alagoas, Solange de Albuquerque Vegas, disse que os dados não eram surpresa. Ela acrescentou que as pesquisas da Gerência de Estatísticas de Análises Criminais da Secretaria de Estado da Defesa Social feitas em 2010 registraram 123 assassinatos, em 2011 aumentou para 142 e chegando a 131 no ano passado.
“Estamos trabalhando em cima desses dados. Em 2009, foi assinado um Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência entre a Secretaria de Política da Mulher da Presidência da República e o nosso Estado. Mais de 20 municípios daqui estão recebendo apoio. Antes não tínhamos sequer uma delegacia, hoje temos três. Duas em Maceió (Centro e Salvador Lyra) e uma no município de Arapiraca”, explicou. Solange ainda ressaltou que para atender as mulheres vítimas da violência estão sendo construídos: três Núcleos de Atendimento à Mulher no interior de AL (Delmiro Gouveia, São Miguel dos Campos e Maragogi); duas casas de abrigo na,capital e em Arapiraca, para aquelas que vêm recebendo ameaças de morte; um Centro Especializado de Atendimento à Mulher em Situação de Emergência; mais a nova sede do Instituto Médico Legal (IML) com inauguração prevista para 2014, já que o prédio antigo com mais de 70 anos – desde a época do Lampião, cangaceiro que viveu entre os séculos XIX e XX – não tem salas próprias para mulheres vítimas da violência. Relatório da violência contra as mulheres no Brasil Na sexta (13) também aconteceu uma sessão