Porque o medicamento genérico é mais barato?
Os medicamentos genéricos foram efetivamente introduzidos no Brasil em 1999, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, pelo então ministro da saúde José Serra através da Lei 9.787, de 10 de fevereiro do mesmo ano, autorizando a comercialização de medicamentos com patentes expiradas por qualquer laboratório, em embalagem padronizada com uma tarja amarela e um grande "G" de Genérico e os seguintes dizeres: Medicamento Genérico - Lei 9.787/99". extenso o nome do princípio ativo. São proibidos de apresentar marca, nome de referência ou nome fantasia (apenas o nome do princípio ativo pode ser comunicado). Tem preços em média 35% menores que os originais. Os genéricos têm uma série de requisitos para serem registrados. Esses requisitos fazem com que, do ponto de vista científico, o efeito medicinal se mantenha. A equivalência é comprovada por uma série de testes; também deve ser igual em termos de segurança, potência, via de administração (comprimido, líquido etc.), qualidade e desempenho, e ter a mesma indicação que o de marca. E principalmente, são intercambiáveis (substituído) em relação ao medicamento de referência, ou seja, a troca pelo genérico é possível. Os medicamentos genéricos são mais barato por que os custos de produção de genéricos são bem inferiores aos do desenvolvimento de um medicamento de marca, que é pioneiro. O processo de pesquisa para a fabricação de uma droga de referência pode consumir muitos anos, além de milhões e até bilhões de dólares. Isso inclui testes clínicos caros para garantir a segurança e a eficácia do produto. Depois, é necessário investir em marketing com o público, as farmácias, os convênios médicos e os profissionais da saúde. Assim, o custo total envolvido no lançamento de um remédio de marca pode chegar a bilhões de dólares. Para a produção do genérico, as etapas são bem mais simples, uma vez que a fórmula do remédio já é conhecida. Assim, podem vender medicamentos