Políticas e Práticas do RH

[INTRODUÇÃO] A flexibilidade das empresas é, atualmente, essencial para a sobrevivência no mercado competitivo. Essa flexibilidade pode se dar de diversas maneiras, como funcionários temporários, atividades terceirizadas, desverticalização das grandes companhias, dentre outros. Surge uma necessidade cada vez maior de se concentrar nas “core competencies” e externalizar as demais atividades. São formadas inúmeras redes, com parcerias estratégicas entre as organizações. Cabe, então, investigar como se dá esse relacionamento entre as empresas e qual a influência exercida entre elas.
[METODOLOGIA] Para tal investigação, foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratória, através de um estudo de caso de uma grande empresa nacional. A organização selecionada foi a petroquímica Braskem S.A. Foram coletados procedimentos e normas da empresa relativos ao processo de contratação de serviços, e foram realizadas, ainda, entrevistas com funcionários da Braskem e funcionários terceirizados.
[RESULTADOS] Observou-se que o processo de contratação de serviços da organização é detalhadamente estruturado pelas normas, havendo um padrão para todos os tipos de contratações. O processo é centralizado na área de Suprimentos e Logística da organização, e não na área de RH. As atividades terceirizadas são aquelas consideradas competências não essenciais. Como os funcionários contratados permanecem dentro das localidades da Braskem, há um relacionamento saudável entre eles e os funcionários da organização. [CONCLUSÃO] Foi observado que, para manter-se competitiva, a Braskem busca parceiros estratégicos, havendo uma série de exigências que devem ser cumpridas pelas empresas contratadas, principalmente exigências relacionadas a Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente. Assim, devido ao porte e importância da Braskem nas redes em que participa, pôde ser observada sua influência nos demais players do mercado, que acabam replicando as práticas da organização. Em termos de práticas de