Políticas culturais

Políticas culturais 14/12/2012 -
Texto de Rubim: Políticas Culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios

Os paradigmas que marcam o percurso histórico da relação entre a cultura e o Estado enquanto ator, produtor de Políticas culturais na esfera Federal três tristes tradições: ausência, autoritarismo e instabilidade do Estado enquanto formulador de políticas culturais.
Período Colonial (tradição da ausência) Rubim diz que alguns autores já consideram esse período do Estado Monárquico, um tipo de mercenato onde faziam algum tipo de política cultural. O autor se coloca contra esse posicionamento, defendendo que não tinha os elementos de promoção de uma Política cultural, colocando que apenas havia uma transferência do que se fazia em Portugal. Aqui ele já coloca o Brasil como um Estado ausente. O autor faz um comparativo com a colonização espanhola na América do sul para mostrar a ausência do Estado enquanto formulador de políticas culturais (enquanto estava-se inaugurando no Brasil a primeira universidade do país, as colônias espanholas já possuíam mais de 10, por exemplo).
Década de 30 Na década de 1930, houveram as experiências de Mário de Andrade (1935-1938) à frente do Departamento de cultura da cidade de Sao Paulo e Gustavo Capanema (1934-1945 época do governo Vargas) à frente do Ministério da Educação e Saúde. Observa-se que no âmbito municipal já existia um departamento dedicado à cultura enquanto a nível nacional a cultura ainda estava vinculada a outro Ministério. A explicação está no fato de Mário de Andrade ser um artista plástico, modernista, que tinha uma visão arrojada sobre a cultura que tenta propor ações culturais, com a política necessária para desenvolver as iniciativas culturais (ex: criação de bibliotecas que levam o livro até a comunidade). O governo Vargas vai trazer pela primeira vez, intervenções sistemáticas do Estado nacional na área de cultura. O lado negativo da época foi a opressão, censura, repressão, que