Política norte-americana para drogas

Política norte-americana para drogas

Nesta breve exposição, mostraremos como o Estado de um país predominantemente consumidor de drogas reagiu ao seguimento histórico dessas substâncias em sua sociedade, tanto no período em que o Estado passa a assumir a mais intensa e burocraticamente o papel provedor do bem-estar coletivo, quanto no período em que o consumo de drogas assume nova dimensão e significado, passando a ser um fenômeno não mais associado somente a minorias étnica, raciais e desviantes. A trajetória da política pública norte-americana para drogas, delineada a partir do século XX, consiste em uma referência inicial sobre um percurso de política pouco hábil para lidar com os problemas relativos às drogas.
Os Estados Unidos da América são compostos por federações e cada uma delas tem seu ponto de vista sobre a legalização das drogas. Por isso, para ficar mais claro, dividiremos a apresentação em argumentos norte-americanos pró-legalização das drogas e argumentos norte-americanos contra a legalização das drogas.

Argumentos norte-americanos pró-legalização das drogas
A legalização das drogas, no que se refere às substâncias recreativas, é uma estratégia de reforma da política antidrogas. Se tratando do assunto, o fundamento é enfraquecer a rede de tráfico e seu poder de aliciamento de novos usuários, supondo-se ser mais fácil lidar com os danos à saúde, psiquiátricos, causados pelo consumo do que empregar forças policiais em luta armada a quadrilhas de traficantes enriquecidos pelo comércio ilegal e muitas vezes apoiados por funcionários de delegacias e do sistema prisional ou políticos corruptos. Porém, não se confunda: a palavra "legalização" não se trata de liberar o uso indiscriminado de drogas, mas sim de regulamentar sua produção e/ou distribuição.
O primeiro Estado do país a legalizar algum tipo de droga, no caso a maconha, foi o da Califórnia, em 1999. Seu principal objetivo é o uso do entorpecente como fonte medicinal, pois no passado teria