política cambial e os mercados de câmbios
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1. INTRODUÇÃO Nas economias dos países, sempre há questões em que é preciso a intervenção das políticas económicas para resolver problemas macroeconómicos; e, nada melhor que a política cambial para estabilizar as contas externas do país. Contudo, a adopção de políticas cambiais, como a de câmbio fixo, flutuante, misto, entre outros, dependem tanto dos acontecimentos internacionais que afectam a economia, quanto dos objectivos sobre a estabilidade interna que se deseja. Em Angola, o propósito fundamental de todos os programas de política económica foi sempre o da convergência cambial, muito tímido entre 1989 e 1992, mais claro e firme em 1993 (parte inicial do ano) e 1994, bastante modesto durante 1993 e parte de 1996 (apesar das desvalorizações efectuadas), politicamente assumido em 1996 e 1997 e sistematizado nos seus fundamentos no programa de estabilização e recuperação económica de médio prazo 1998-2000. Este trabalho aborda um tema importantíssimo e muito interessante entre o exportador vendedor de divisas e a instituição financeira compradora das mesmas. Se o mundo todo usasse uma mesma moeda, não haveria problemas cambiais e talvez nem existiriam mercados de câmbios. Entretanto, considerando que qualquer concretização de ideias no sentido de se instituir uma moeda única mundial nos parece ser algo bastante distante, senão utópica, temos a convicção de que referido tema, permanecerá em voga por ainda muitas gerações. O presente trabalho está dividido em 4 capítulos, a fim de se obter uma melhor didáctica para a exposição do tema. Procurando desbastar as arestas iniciais, o primeiro capítulo explica como são feitas as transacções nos mercados de câmbios; já o segundo e o terceiro, buscam analisar como funcionam as taxas de câmbio no longo e no curto prazo; por fim, o quarto capítulo aborda a questão de outras taxas de câmbio com significados económico.
1.1 A POLÍTICA CAMBIAL FUNCIONARIA SEM MERCADOS DE CÂMBIOS? Para melhor