Planejamento e avaliação
Dentro desse contexto de reflexões sobre a formação de professores, encontramos inseridas questões relativas ao ato de planejar e de avaliar, que também têm sido foco de estudos, por vários estudiosos e pesquisadores, que buscam refletir e compreender melhor sua constituição e organização no campo da educação.
Podemos conceituar a educação como sendo um conjunto dos processos de desenvolvimento dos sujeitos e podem ocorrer na mediação ativa do homem com o meio no qual vive, e em suas relações mútuas. O objetivo da educação consiste assim basicamente em preparar indivíduos para exercerem atividades num determinado contexto social, político e cultural.
Vale destacar que segundo Paulo Freire (1987, p.68), “ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”, assim para Gandin (2006), devemos conjugar o verbo “educar-se” e não “educar”, pois o termo “educar” pode se referir a um processo de domesticação.
Dentro desse contexto percebemos que os atos de planejar e avaliar não são neutros. Pelo contrário, constituem-se enquanto processos de tomada de decisões para ações frente a entendimentos filosóficos-políticos do mundo e da realidade.
A escola deve assim cumprir a sua função de humanização e emancipação, para que o aluno tenha a oportunidade de se desenvolver em seus múltiplos aspectos; repensando sua prática, refletindo sobre o significado social do seu trabalho e buscando novas alternativas para os inúmeros problemas educacionais.
O planejamento deve ser compreendido como um processo de reflexão que tem como intuito principal propiciar o despertar do sujeito enquanto a necessidade de mudanças e