Planejamento estrategico
Introdução
As organizações modernas estão imersas em ambientes dinâmicos, provocando alterações radicais na forma de serem gerenciadas. A solução deste problema está na capacidade dos gestores em aprender a aprender o novo e desaprender o passado, o obsoleto, ou seja, passa por uma reconceitualização dos modelos mentais de cada indivíduo, refletindo, por conseguinte, na própria mudança de atitude da organização como instituição constituída.
Em outras palavras, o aprendizado individual e o aprendizado em equipe influenciam o aprendizado institucional da organização. É, na verdade, a capacidade de explorar oportunidades de maneira flexível e adaptativa à geração de novas ideias, sejam elas obtidas por meio de atividades revestidas de sucesso ou mesmo de fracasso, haja vista que em toda e qualquer situaçãohá sempre lições de aprendizado. Sendo assim, a grande vantagem competitiva das organizações contemporâneas está no conhecimento adquirido individual ou institucionalmente por organizações de sistemas abertos. Sabe-se hoje que a organização como sistema fechado teve êxito em seu tempo, mas agora está fadada ao fracasso. Para ser mais contundente a empresa tem de ser administrada de maneira holística, sendo autotransformada e autoreinventada continuamente.
Não existe, no entanto, um motivo antecipado para condenar lentamente o paradigma dominante atual à medida que o tema é encaminhado, já que a finalidade deste texto é de criar o debate e a reflexão dos dois paradigmas: um classificado como paradigma ultrapassado, o newtoniano-cartesiano, ou reducionista que é também o dominante nos dias atuais, e o outro, o paradigma moderno, o holístico.
Existe, no momento, uma defesa ao paradigma holístico para as organizações, sob a visão de um novo tempo de transformações e turbulências pelas quais as empresas deverão atravessar. Desta forma temos a impressão que só através