Planeamento regional e Urbanistico

2º Trabalho Individual de Planeamento Regional e Urbano
Análise do livro “A cidade não é uma árvore”, de Christopher Alexander

Christopher Alexander, nascido em Viena de Áustria em 1936, foi educado em Inglaterra, e mais tarde, formou-se em Arquitectura. Para ele existem dois tipos de cidades, as cidades naturais, que crescem de modo espontâneo, e as cidades artificiais, que antes de serem construídas são projectadas por um grupo de projectistas.
A sua obra, “A cidade não é uma árvore”, é no fundo uma crítica à estrutura em árvore que é imposta às cidades artificiais, contrastando com aquelas onde não existe qualquer tipo de planificação, que crescem lentamente e de forma complexa, de acordo com as necessidades de cada um.
Na sua opinião, as cidades artificiais apresentam sempre alguma lacuna, ou a falta de um ingrediente essencial, quando são comparadas com as cidades naturais. Tornando assim mal sucedidas todas as tentativas realizadas até hoje.
Christopher Alexander salienta que as estruturas em árvore servem apenas para dividir a população de uma forma hierárquica, através de grupos sociais fechados, que levam à subdivisão da cidade em zonas, dentro de outras zonas maiores.
É certo que as cidades artificiais são planificadas com o desejo compulsivo por limpeza e ordem por parte dos projectistas, contudo não existe qualquer espaço para a espontaneidade e criatividade, pois apresentam uma estrutura demasiado rígida e um traçado bastante linear.
Em alternativa à estrutura em árvore, o autor sugere a utilização de uma estrutura em semi-trama nas cidades. Este é um modelo bem mais complexo que a simplicidade da estrutura em árvore, visto que se baseia na sobreposição dos seus grupos, formando assim um sistema que possibilita uma maior interactividade e ligação entre as várias áreas de uma cidade.
A estrutura em semi-trama é identificada nas cidades naturais. Estas são descritas pelo autor como cidades de autêntico crescimento livre, sem qualquer acção