Pinguim-imperador
Pinguim-Imperador
Pinguim-Imperador
Classificação científica
Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Aves Ordem: Sphenisciformes Família: Spheniscidae Gênero: Aptenodytes Espécie: A. forsteri
Esses animais vivem no continente antártico, em colônias muito numerosas. Na Ilha Coulman, por exemplo, chegam a reunir-se cerca de 300.000 pinguins-imperador. Esses animais apresentam monogamia em série, ou seja, só tem um parceiro em cada ano, permanecendo fiéis durante esse período.
No início do outono (março), macho e fêmea acasalam, e, após botar o ovo, a fêmea volta para o mar, deixando ao macho a tarefa de chocá-lo. Durante 64 dias o macho não faz outra coisa. Imóvel, ele passa mais de dois meses em jejum, até o ovo eclodir. Antes de o macho iniciar a incubação, o casal realiza a “operação passa-passa” do ovo, com as patas. Caso o ovo escape da pata de algum deles e caia no chão, é imediatamente desprezado, pois basta uma exposição de segundos à temperatura ambiente (que gira em torno de -30° a -80°C) para que o embrião morra.
Quando o recém-nascido rompe a casca, é o pai que lhe oferece a primeira refeição, que é uma secreção de sua goela. A fêmea, então, retorna e assume suas responsabilidades maternas, enquanto o pai vai descansar. O filhote é alimentado com peixe regurgitado. Por vezes, a fêmea alimenta não apenas seu filho, mas também outros recém-nascidos do bando.
O filhote nasce coberto por uma macia penugem cinzenta, não brilhante como a do adulto, mas opaca. Essa característica permite a máxima absorção de calor, indispensável até que ele adquira a capacidade de regular a temperatura do corpo. Com a chegada do verão, porém, a penugem é substituída pelo tradicional “fraque” dos pingüins adultos. Estes últimos possuem uma plumagem de cor preta, que cobre a cabeça, a