peça cavalo

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA CÍVEL DA COMARCA DE XXX

Autos N. XX.XX.XXXXX-X

ANTÔNIO DA SILVA JÚNIOR, absolutamente incapaz, já qualificado nos autos do processo epigrafado, neste ato representado por sua mãe Isabel da Silva, também já qualificada no processo em epígrafe, por meio de seu procurador, com fulcro no artigo 513, do Código de Processo Civil, vem apresentar RECURSO DE APELAÇÃO pelos fundamentos que passa a expor.

Requer, desde já, que o presente recurso seja recebido nos efeitos legais e encaminhado para julgamento pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado XXX

Data
Assinatura

Egrégio Tribunal de Justiça do Estado XXX
Colenda Câmara
Douto Desembargador Relator

1. DOS FATOS

O Apelante ingressou, em janeiro de 2009, com uma “Ação de Reparação por Danos Patrimoniais e Morais”, em face do Apelado, por ter sido atingido por coice de um cavalo.
Elucidando-se o fato, o Apelante voltava da escola para casa, caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava, quando foi ferido pelo golpe do animal, que estava em um terreno à margem da estrada por onde transitava.
O cavalo era de propriedade do Apelado, sendo que o coice causou sérios danos à saúde do Apelante, cujo teve que submeter-se a um tratamento longo e custoso.
Os danos sofridos pelo Apelante foram de natureza material, devido ao tratamento ao qual teve que se submeter, assim como de natureza moral, pelo trauma e danos psicológicos irreparáveis que o Apelado sofreu, violando sua integridade física e psíquica.
Os mencionados danos foram devidamente comprovados na instrução processual, de igual sorte os requisitos da responsabilidade civil.
Mediante o exposto, é cristalino que o Apelante tem direito à reparação de danos, causados em decorrência do coice do cavalo do qual o Apelado é proprietário, sendo que o juízo a quo deveria ter julgado a Ação impetrada como procedente.
Entretanto, apesar de bem elucidadas as