PETROBRAS

2605 palavras 11 páginas
EPOCA
Desde o ano passado, antes que qualquer investigação tivesse sido deflagrada, ÉPOCA mostrou como a Petrobras foi saqueada. As reportagens revelaram como diretores nomeados graças ao aparelhamento político, como o notório Paulo Roberto Costa usaram seu poder para direcionar contratos a determinadas empreiteiras e cobrar comissões que encheram seus bolsos e de uma bancada formada por políticos de três partidos: PP, PT e PMDB - todos da base de apoio dos governos Lula e Dilma. Não se trata, no entanto, apenas do trabalho do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal em março. ÉPOCA revelou como outros diretores, um time de lobistas especializados no ramo do petróleo e políticos se aproveitaram do loteamento do poder na empresa para fazer vultosos negócios.
No ano passado, antes de qualquer investigação da polícia e de CPIs, ÉPOCA revelou com exclusividade os detalhes de um negócio estranho. A Petrobras pretendia vender parte da Petrobras Argentina, uma de suas subsidiárias no exterior, por um valor questionado por parte do mercado. Mais estranho: apesar de três concorrentes qualificados, o favorito para fechar o negócio era Cristóbal López, um empresário do ramo de cassinos, que chegara ao ramo petrolífero graças à ajuda do casal presidencial Néstor (morto em 2010) e Cristina Kirchner.
Negócios deste tipo ficaram claros mais à frente. Em uma conversa esclarecedora, o lobista João Augusto Henriques revelou a ÉPOCA como trabalhava para intermediar negócios entre empresas e a estatal. Veterano no ramo, ele afirmou em um momento de sinceridade que, dos negócios que fechava, precisava entregar comissões ao PMDB. Na reportagem, João Augusto disse que se a refinaria San Lorenzo, na Argentina, fosse vendida ao empresário Cristóbal López, teria de entregar uma comissão de R$ 5 milhões ao PMDB. O pior, no entanto, era um contrato maior, que renderia dividendos ao PT. Segundo João Augusto, a empreiteira Odebrecht deu uma contribuição

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