Pesquisas sobre o mercado de luxo - Entrevista
Como surgiu a ideia de fazer uma matéria sobre o mercado de luxo?
Surgiu quando eu estava fazendo uma matéria sobre os patrocinadores da Fifa. A partir de uma conversa com a Mastercard, que tem uma categoria chamada "black" para cliente especiais, percebi que este era um nicho promissor. As empresas vão atrás de clientes que gastam muito e precisam ser fidelizados.
Quais são os critérios de fidelização?
Varia muito. No caso da Fifa, seus patrocinadores podem promover inúmeras ações e benefícios em seus eventos. As escolhas são feitas por meio de sorteios, análises de perfil, os que gastam mais...
Algum caso te chamou mais atenção?
Sim, o de uma loja paulista, a Gant. Ela fez uma promoção em que realizaria o sonho de um de seus clientes, não importasse qual. Por meio de uma seleção, ganhou um empresário que tinha o sonho de se tornar o agente 007. Ele foi levado pela loja para a Inglaterra de um dia para o outro, participou de festas e dirigiu carros de ponta.
Qual a sua opinião sobre o mercado de luxo?
É um mercado que cresce demais e tem números assustadores, acima de R$ 10 bilhões. Depois da ascensão econômica no Brasil, o mercado de luxo virou o foco. O grande desafio agora é fidelizar os clientes, porque muitas marcas estão chegando.
Qual a participação das redes sociais neste crescimento?
Total. Com os anúncios direcionados, as empresas têm a capacidade de atingir um nicho muito específico. É fundamental para qualquer marca ter uma equipe que explore isso. A rede social permite que a loja conheça seu cliente e preencha suas necessidades.
Até onde você acredita que o mercado de luxo pode ir?
No Brasil, ainda tem muito espaço para crescer. O brasileiro quer comprar e a saída é cada marca personalizar seus clientes. O comportamento do consumidor está mudando e acompanhando os avanços no mundo. Um exemplo é o caso da Coca Cola, que