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A formação em Engenharia Civil mantém boa empregabilidade historicamente. Em especial, a construção civil é um dos índices que indicam se o país está em momento de recessão ou crescimento econômico. O Brasil passou por uma forte recessão no final do século XX, o que diminuiu fortemente a oferta de vagas neste setor. Hoje a situação é de crescimento, com boa procura por profissionais bem qualificados na carreira.
Segundo o site Salariômetro, site do governo do Estado de São Paulo que utiliza dados oficias do governo federal, o salário médio de admissão nesta carreira nos últimos seis meses em Pernambuco foi de R$ 5.330, na Bahia de R$ 5.354 e no Ceará de R$ 4.274, sendo que neste período foram realizadas 354, 371 e 233 contratações respectivamente nestes estados.
De cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um está formalmente empregado em ocupações típicas da profissão. Isso mostra que o país tem um número suficiente de engenheiros para dar conta dos novos postos que devem surgir com o crescimento econômico. No entanto, é necessário que aumente a proporção de profissionais dedicados às áreas específicas da engenharia, para que o país dê conta de acompanhar os cenários mais otimistas.A avaliação é do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e consta da sexta edição do boletim Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior.
Em 2008, o estoque de graduados em engenharia foi de cerca de 750 mil, enquanto o requerimento técnico por esses profissionais foi de 211.713 profissionais. No ano anterior, o total de graduados foi de 188.654 e em 2006, 174.183.
Baseadas nos números de pessoas que concluíram os cursos de engenharia, na produção e na construção no Brasil, além da projeção dos formandos, o Ipea estima que em 2015 haverá 1,099 milhão de