Pesquisa em Arte – Um Paralelo entre a Arte e Ciência

Nascido em São Paulo, mas vive e trabalha em Brasília desde 1978. Zamboni começou sua carreira artística pintando na adolescência. Ao assumir o núcleo de pesquisas em arte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mergulhou nesse universo e começou a desenvolver seus estudos e o uso do computador para modificar as fotografias. Possui V livros publicados e hoje, é Doutor em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e professor do Instituto de Artes da Universidade de Brasília (UnB).
“a arte não contradiz a ciência, todavia nos faz entender certos aspectos que a ciência não consegue fazer” Esta frase citada pelo autor permite que se faça uma analise sobre a ideia central do livro, que busca mostrar para o leitor a correlação entre a ciência e a arte. Traçando um paralelo entre arte e ciência observamos que um objeto de arte pode contar muito de um determinado período da história da humanidade, levando ao conhecimento das condições de vida daquela época.
Como sabemos o cérebro é dividido em dois hemisférios; o direito, intuitivo, e o esquerdo, racional. Se transportarmos isso para a arte ou para ciência, percebemos que existe uma conexão entre intuição, sensibilidade e razão. Quando surge uma descoberta geradora de mudanças muito “radicais” as pessoas a primeira vista não aceitam muito bem, e demoram certo tempo para assimilar. Assim como quando vemos uma nova forma de arte, seja ela pintura, escultura ou mesmo obra arquitetônica, tendemos a nos assustar e só depois formamos uma opinião racional a respeito da mesma.

Comentários e Questões:
A leitura proporcionou um pensamento diferente sobre o assunto e também me mostrou que existe uma ligação muito clara entre a arte e a ciência, cuja qual eu não havia notado antes. É interessante recordar que a arquitetura transita entre a física e a arte, e com a leitura do livro, pude notar uma relação ainda mais próxima de como essa se faz presente em