Perspectivas em ihc
Ergodesign e Arquitetura de Informação 2011
Trabalho - Perspectivas em IHC
Prof. Leo Marques
Aluno: Hélio Eduardo Lopes
Ao analisar o artigo de Russo & Hekkert e buscar um paralelo entre seu conteúdo e o trabalho de conclusão de curso que estuda e testa um aplicativo de leitura de histórias em quadrinhos para iPad, foram encontradas semelhanças diretas e indiretas, as quais serão apresentadas a partir de agora.
Especificamente em relação ao estudo que está sendo feito, é importante citar que o grupo de usuários escolhido tem como pré-requisito ser leitor de histórias em quadrinhos apenas no meio impresso. E uma hipótese estava sendo testada: a de que, apesar de ser apresentado um novo meio de leitura - digital, o mais importante continua sendo, para este grupo, o apreço do leitor pelas HQs. E tal hipótese foi comprovada.
No que se refere à introdução feita no artigo, que cita dois tipos de experiência, de usuário e de produto, fica claro que o tema de estudo está na Interação Humano-Computador, que lida com o quesito cognitivo do usuário. Entretanto, como o trabalho foi direcionado para um grupo de usuários em que alguns não tiveram contato anterior com o iPad, nota-se que a interação – e como ela se dá – com o produto (iPad) também é relevante. Dessa forma, é possível dizer que acontece um amálgama entre as duas experiências (user e product).
Hekkert (2006), cita, em relação à experiência do produto, “um conjunto de efeitos provocados pela interação entre uma pessoa e um produto, incluindo o grau em que todos os nossos sentidos são gratificados (experiência estética), os significados apegados aos produtos (experiência de significado), e os sentimentos e emoções que são evocadas (experiência emocional)”.
No caso deste estudo, a experiência emocional não está ligada à interação com o produto em si, seja este o iPad ou o aplicativo. O enlace emocional se dá através do conteúdo das histórias em quadrinhos, o principal motivo pelo qual o