Permanências e rupturas na Educação

Bibliografia:
Boto, Carlota Na revolução Francesa, os princípios democráticos da escola pública, laica e gratuita: O relatório de Condorcet
Boto, Carlota Por uma ética em profissão: rumo a uma nova paideia
Valentin, Forte Ismael A Reforma Protestante e a educação

Rupturas e permanências na história da educação

Muito se tem discutido, acerca das rupturas e permanências da educação, sendo assim é de fundamental importância lembrar que a educação teve um crescente desenvolvimento ao longo dos anos. Ao decorrer do tempo pode-se observar quais são as permanências no processo de ensino aprendizagem e também as rupturas. Pode-se mencionar por exemplo, a grande influência do iluminismo, onde a ideia era romper com a visão limitada do povo, para que assim eles pudessem participar efetivamente do meio social onde viviam.
(Kant,1989, p.11) ainda argumenta que menoridade intelectual significa a incapacidade humana de servi- se da sua própria razão e o consequente recurso a opiniões alheias para a formação dos próprios juízos. Sendo assim pode-se dizer que era necessário que o povo tivesse instrução para que cada um pudesse usar seu próprio conhecimento a favor do que lhe era de direito, a ideia era que eles não ficassem a mercê do que os outros diziam. Isso sem contar que se cada indivíduo tivesse o conhecimento necessário as barreiras que os limitavam se romperiam cada vez mais rápido e assim cada um poderia seguir sua consciência individual.
Em consequência disso nota-se que a ideia de pensamento livre traria ao povo grandes mudanças, sendo que cada qual teria um padrão de educação voltado para sua necessidade, podendo assim responder por si mesmo. (Diderot, apud Cahen, 1970, p.376) ainda acrescenta que instruir uma nação equivale a civiliza-la.
O direito a igualdade na educação seria assim uma forma de fazer justiça as classes menos privilegiadas dando lhes o direito de igualdade, criando um sistema de escola para todos, onde cada indivíduo