Pensando como um economista

MANKIW, N. Gregory. Pensando como um economista. Introdução à Economia. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. cap 2. p. 19-33.

Resumo

Como em qualquer outro campo que apresenta diferentes e específicas metodologias, com a economia não é diferente, ela vem com sua linguagem e metodologia próprias. Afirmar o estudo da economia como ciência, é afirmar que se faz necessário o desenvolvimento de teorias e posteriormente o teste das mesmas para que as comprovem ou as refutem, uma vez que esse processo é chamado de método científico, a essência da ciência.
Para se chegar ao desenvolvimento de uma teoria, em antemão é preciso utilizar-se da observação. Ao economista, observar o aspecto econômico de sua cidade, estado ou país em época de crise, o leva a elaborar teorias para explicar de onde esta situação surgiu. Essa observação não é diferente das que fazem outros cientistas, entretanto no ramo econômico para fazer experimentos torna-se uma tarefa não tão fácil. Para isso, os economistas contam com experimentos naturais já documentados pela História. Ao estudar o passado, o cientista econômico tem base para o estudo do presente e até mesmo do futuro.
A simplificação de determinadas situações reduz o número de fatores e torna o estudo do cientista mais simples, dinâmico e fácil de compreender, devido a isso, o uso de hipóteses é comum para o economista. Elaborar inúmeras hipóteses para responder a diferentes questões ajuda a entender mudanças de longo e curto prazo decorrentes de eventos cotidianos. Com o uso das hipóteses é possível construir modelos para examinar diversas questões e visualiza-las melhor, na economia os modelos são compostos de equações e diagramas. Os modelos iniciais são os chamados diagramas do fluxo circular e a curva de possibilidades de produção, o primeiro mostra visualmente como o dinheiro circula pelos mercados entre famílias e empresas, já o segundo mostra combinações de produtos e as possibilidades de produzi-los com os fatores de