Pensamento Pedagógico Medieval

O PENSAMENTO PEDAGÓGICO MEDIEVAL

A pedagogia, no período medieval, sofreu forte influência religiosa, principalmente, com o aparecimento de uma força espiritual, a Igreja Cristã. Com isso, Jesus Cristo, passou a ser considerado um grande mestre, conhecido e compreendido por toda a população, em seus sábios ensinamentos, visto que utilizava-se de uma linguagem popular e erudita. Ao longo desse período, a Igreja Católica era a responsável por proteger, espiritualmente, a sociedade e com o dízimos que cobrava de seus fiéis, passou a ser uma grande retentora de terras, mas além disso ela foi a instituição religiosa que mais influenciou na educação, pois através de seus dogmas e utilizando Deus como justificativa para todas as coisas que se sucediam, ela conseguia controlar o pensamento e a procedência da sociedade. Assim, as escolas desse período eram agregadas a Igreja, fazendo com que o conteúdo ensinado e o objetivo dessa educação, fossem controlados. Havia diversos tipos de escolas como as paroquiais, as monásticas, as palatinas e as universidades medievais. O ensino dessas, era voltado para a formação sacerdotal; para o aprendizado de algumas técnicas e para contribuir no desenvolvimento da leitura, da escrita em latim e de certas habilidades, como falar, refletir e discutir. Além de o ensino ser controlado ele era, também, restrito, pois nem todos tinham acesso à educação. Os estudantes, eram os membros da nobreza, que tinham uma situação financeira favorável para se manterem na escola; já a comunidade camponesa, sem recursos e com a necessidade de trabalhar, passavam a vida toda sem frequentar a escola e consequentemente sem aprender a ler e escrever. Os dois últimos séculos do primeiro milênio cristão, foram marcados por inovações e pelas Cruzadas à Terra Santa contra os islâmicos, seguidores da doutrina de Maomé. Desse conflito, surge um novo método de aprendizagem, a Escolástica, que conciliava