Pensamento Forte/ o impossível é uma questão de opinião.
A ansiedade e insegurança caracterizam nosso século vinte. Homens e mulheres vêem-se frente a frente com toda espécie de problemas sociais. Todos nos sentimos esmagados com problemas econômicos, sociais e espirituais. Procurando encontrar a paz no meio de toda esta tensão, o homem, em seu desespero, tem procurado conforto em muitos tipos de superstição.
Recentemente um volante, amplamente distribuído em Nova York, anunciava que por um dólar seriam solucionados pelo astrólogo e cartomante toda espécie de dificuldades, principalmente problemas relacionados com amor e casamento. Se, na realidade, todas as situações de perplexidade da vida pudessem ser resolvidos por um dólar, os astrólogos se tornariam multimilionários. Cartomancia e astrologia são profissões muito lucrativas. Os americanos gastam mais de 500 milhões de dólares por ano com elas. É estranho que neste esclarecido século atômico tais superstições sejam ainda praticadas, acrescentando mais um tormento à mente já de si tensa.
Num país um gato preto cruzando a rua seria sinal seguro de maus sucessos para o dia. Quando um espelho se quebrava, muitos criam que durante sete anos a má sorte se seguiria. Há países onde grandes hotéis não possuem o 13º pavimento; depois do 13º vem o 14º. Alguns temem morrer de ataque do coração em quarto n°. 13, ou no pavimento n°. 13. Muitos permanecem no leito na sexta-feira dia 13, como precaução contra qualquer acidente.
Muitos crêem que para ter boa sorte devem conservar uma ferradura sobre a porta de entrada da casa. Uma pessoa revirou um terreno a procura de um trevo de quatro folhas, e quando o achou deu a um amigo seu, dizendo que o pusesse em sua Bíblia, pois dava sorte. Que tem a ver uma folha de trevo com boa ou má sorte? A superstição tem-se tornado causa até de morte súbita.
Conta-se que Fernando IV da Espanha, monarca do Santo Império Romano de 1503-1504, morreu de temor supersticioso, poucos momentos antes de uma execução ordenada,