PEDAGOGIA

PIAGET

VYGOTSKY

WALLON

“ SE QUISERMOS INTRODUZIR VIGOTSKY, PIAGET OU QUALQUER OUTRO PENSADOR NAS ESCOLAS NÃO O CONSEGUIREMOS DANDO AULA SOBRE O QUE ELES DIZEM, E SIM FAZENDO PRODUZIR, OPERANDO AS IDÉIAS DESSES AUTORES NO PRÓRPIO ENSINO AOS PROFESSORES.
ASSIM, DEPOIS, ELES PODERÃO FAZÊ-LO COM SEUS ALUNOS.”

PAULO FREIRE

Introdução e Justificativa

A educação, como prática social, envolve a relação entre os homens na dimensão sócio-histórica e política, portanto é transdisciplinar. Durante séculos, filósofos e pedagogos buscaram métodos e técnicas subsidiar a escola, que ainda não contribuía para os verdadeiros saber, saber fazer e saber como fazer. Com o progresso das ciências e, muito especialmente, da psicologia da criança, tais métodos têm ajudado a escola a deixar de ser o que era: um campo vastíssimo de ensino pelas palavras, desligada do contexto histórico social em que está inserido, onde o livro imperava e a memória era sobrecarregada. As novas propostas pedagógicas mostram que a escola ainda não corresponde (como não correspondia naquela época) ao padrões de qualidade e necessidades do homem contemporâneo .
A partir de Rousseau começou a intensificar-se a tendência a ver a educação a partir da criança, da sua natureza, dos seus instintos, das suas capacidades e tendências, em oposição aos padrões e normas impostos pela sociedade. Tal tendência desenvolveu-se de forma acentuada durante o século XIX.
Desde fins do século XIX, temos assistido à ampliação dos movimentos em favor da criança e do adolescente, em busca da melhoria das metodologias e/ou didáticas.
De Platão a Montaigne, de Rousseau a Emília Ferreiro, não há teoria pedagógica totalmente original. Todas proclamam que a missão do homem consiste em realizar sua essência. As grandes teorias ou tendências pedagógicas surgiram na história nos momentos em que se preparavam transformações profundas na concepção de homem. Toda teoria