pedagogia

Muitos utilizam as provas para verificar a retenção dos conhecimentos, não se preocupando com as exigências para formação crítica profissional. Também, na maioria das vezes, os alunos estão preocupados em passar na disciplina e não com a qualidade da sua formação.
A avaliação é culturalmente estabelecida, o que envolve práticas diferenciadas e não evita a comparação, classificação e seleção. Há comentários que professores defendem a nota como parte da avaliação e professores que desejam exclui-las do sistema de ensino.
As dificuldades são inúmeras porque o contexto da avaliação no ensino envolve professores que têm uma atividade docente articulada ao domínio de uma área específica de formação profissional e cumprem procedimentos obrigatórios da escola, separando o ato de ensinar, do de avaliar, pois há dias para ensinar, dias para avaliar e dias para recuperar, e muitas vezes professores querem se ver livres de alguns alunos e acabam passando o mesmo sem pleno conhecimento. “Já ouvi professores dizerem: se quiserem eu passo vocês de ano, para mim não tem problema algum, quem vai se prejudicar lá na frente são vocês”.
Às exigências burocráticas e regras das instituições impossibilita, muitas vezes, o professor buscar melhoria na qualidade do ensino e refletir sobre a avaliação praticada. Refletir sobre o ato de avaliar é uma oportunidade de escapar o foco da avaliação na questão das medidas.
Contudo, para uma boa avaliação da aprendizagem é imprescindível que os professores revejam seus critérios, busquem alternativas para avaliarem e pensarem nos objetivos que pretendem atingir e nos profissionais que pretendem formar. Vale lembrar que isso não depende somente do professor e sim da direção da instituição.
Os processos de formação, de maneira geral, apenas ilustram o professor, não lhes possibilitando articular e traduzir os novos saberes em novas práticas.
Sendo assim, é importante que o docente permita que esta formação crítica aconteça, abrindo