Parque Eduardo Guinle
Arq. Lúcio Costa - 1948
Importante clássico da arquitetura moderna brasileira, esse projeto publicado em diversas revista brasileiras de arquitetura como a Habitat e Brasil
Arquitetura Contemporânea. Essas revistas foram importantes veículos de difusão da arquitetura e das artes e fomentaram a discussão das novas organizações espaciais propostas pelo movimento moderno.
Capa da Revista Habitat - Arquitetura e Artes no Brasil.
Volume 35. São Paulo. Outubro, 1956.
Parque Eduardo Guinle, Rio – Arq.
Lúcio Costa. Revista Habitat 35. Pág.
40-41. São Paulo. Outubro, 1948.
ASPECTOS CONTEXTUAIS
Conj. Res. do Parque Eduardo Guinle
A principal intenção do arquiteto, foi delimitar um estilo brasileiro de arquitetura moderna.
A estrutura de superquadra, de Brasília, foi uma de suas influências.
Segundo Yves Bruand (1981:124): “ O Arquiteto atingiu a síntese entre a arquitetura contemporânea e a arquitetura colonial”.
Por isso os apartamentos em dois níveis fazem uma apologia ao sobrado colonial, casa em fita de dois pavimentos.
IMPLANTAÇÃO
Conjunto Residencial do Parque Eduardo Guinle
Os edifícios foram concebidos na periferia do terreno, respeitando a topografia original e preservando a área verde central do parque. Numa primeira fase, apenas três edifícios foram construídos: o
Nova Cintra (1948), o Bristol (1950) e o Caledônia (1954).
Com previsão original de seis blocos edificados, apenas os três primeiros ficaram a cargo de Lúcio Costa. Como os corretores não souberam vender as inovações propostas pelo arquiteto, a venda dos apartamento apresentou grande dificuldade. Possivelmente esta foi uma das razões que levaram os proprietários a confiar a conclusão do projeto aos irmãos Roberto, cujo projeto rompe completamente com a concepção original. NOVA CINTRA
Conj. Res. do Parque Eduardo Guinle
O Nova Cintra diferencia-se dos outros dois pela sua implantação