PARALISIA CEREBRAL

1 INTRODUÇÃO

A Paralisia Cerebral como um grupo de desordens motoras não progressivas, porem sujeitas a mudanças físicas, que ocorrem por lesão no encéfalo durante os primeiros estágios do seu desenvolvimento (MAGALHÂES, 2003).
É uma doença que tem início nos primeiros anos de vida, sendo seu caráter não-progressivo que se caracteriza por uma perturbação da postura e do movimento de uma condição de saúde que resulta em alterações na estrutura e função do sistema neuromusculoesquelético (TECKLIN, 2002).
A PC é uma doença que não tem cura e é bastante complexa e de grande prevalência no nosso meio. Uma proposta de intervenção fisioterapêutica forma uma melhor assistência pré-natal, peri-natal e pós-natal, pois estes períodos são de grande importância para o desenvolvimento da criança.
O Atendimento Domiciliar é um serviço oferecido aos pacientes que apresentam dificuldades para realizar o seu tratamento em clínicas, hospitais e ambulatórios de saúde, seja por motivos de transporte, tempo, distância ou condições físicas buscando o melhoramento de vida através dos benefícios proporcionados ao paciente como maior comodidade, melhor afinidade e contato com o Fisioterapeuta observando as reais dificuldades e as necessidades do paciente em suas atividades da vida diária e recuperação rápida, pois o tratamento é personalizado.
A intervenção fisioterapêutica e o manuseio da criança em casa influenciam diretamente os processos de maturação e recuperação do sistema nervoso, pois tudo o que a criança experimenta e treina provavelmente causa modificações no seu sistema neuromuscular, visto que ambos tem estreita relação. Dessa forma, a ênfase recai sobre a reabilitação, que permita maior interação ativa e voluntária entre a criança, fisioterapeuta, pais e o ambiente (SHEPHERD, 1996).
Dentro do exposto acima o presente estudo pretende organizar um programa domiciliar através de métodos como orientações dirigidas e para que esclareça a mãe e demais responsáveis