Palácio Nova Friburgo
Em 1858 Antonio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo, comprou a casa de número 159 na Rua do Catete e os terrenos de fundos que ocupavam toda a extensão da Rua do Príncipe (atual Silveira Martins) até a praia do Flamengo, iniciando a construção de um dos palácios mais luxuosos da corte, o Palácio de Nova Friburgo. Em dezembro de 1860 o barão adquiriu as casas 161 e 163 da Rua do Catete que juntamente com seus respectivos terrenos possibilitaram a ampliação do jardim da residência. O projeto é do arquiteto alemão Gustav Waehneldt e possui influencias da arquitetura italiana, principalmente dos palácios urbanos de Florença. A distribuição interna também refletia os padrões renascentistas, o primeiro pavimento com os quartos dos empregados da família e o salão de refeições voltado para o jardim, o segundo pavimento destinado às recepções com salão de festas, música e jogos, além de uma capela para culto exclusivo da família e o último pavimento com os dormitórios e as áreas reservadas, a cozinha e os alojamentos dos demais empregados localizavam-se no prédio anexo, que abrigava a cavalariça. A implantação do palácio à beira do terreno, projeto incomum na época, foi desejo da baronesa: “Ó barão, pensas que vou descer lá da fazenda, no meio do mato, para viver aqui cercada de mato também? Quero a casa dando as janelas para a rua!”. Em 1866 a família ocupou o palácio, porém o barão e a baronesa faleceram logo em seguida, deixando o Palácio para o filho mais velho, Antonio Clemente Pinto, conde de São Clemente.
O barão e a baronesa de Nova Friburgo Medalha de Prata oferecida ao arquiteto
Emil Bauch, Óleo sobre tela 1867, Térreo. Gustav Waehneldt em 1862
O PALÁCIO DO CATETE
Em 1889 quando proclamada a República, o Palácio ainda pertencia à família Nova Friburgo, nele morava a neta do barão Alice Clemente Pinto, filha do Conde de São Clemente e