Paciente Colostomizado
Introdução
Colostomia é um procedimento cirúrgico utilizado como recurso de continuidade de funcionamento de parte do aparelho digestivo permitindo a derivação das fezes pelo estabelecimento da comunicação entre o cólon e a pele
Os estomas intestinais têm, basicamente, cinco indicações bem definidas: terminal definitiva.
Proteção de anastomoses colorretais após ressecções (o desvio do trânsito não impede a deiscência da anastomose, mas sim as conseqüências da passagem de fezes pelo local)
Retites actinicas com estenose retal ou fistulas retovaginais
Classificações região exteriorizada
Ileostomia
Colostomia
Cecostomia
Transversostomia
Sigmoidostomia
Colostomia perineal
Classificações quanto a forma de exteriorização
Por sonda
Terminal (boca única)
Em alça (duas bocas)
Em bocas separadas
Justapostas
Distantes
Colostomia de dupla boca
Dificuldade de mobilização de uma das alças
Colostomia terminal com fístula mucosa
Colostomia a Hartmann
Tumor perfurado de cólon/Fístula reto-vesical-vaginal/Síndrome de Fournier/Escaras de decúbito/DII
Paciente desproteinizado
Classificação: Temporária ou permanente
A temporária está indicada:
Atresia anal,
Fístulas retrovesical, retrouretral, retrovaginal,
Doença de Hirschsprung,
Obstrução
Perfuração do trauma do cólon esquerdo.
A definitiva está indicada
Casos de câncer avançado do reto baixo tratados por ressecção abdominoperineal,
Defeitos congênitos ou sepse anorretal grave
Casos selecionados da incontinência fecal
Indicações Gerais.
1º Neoplasia maligna, principalmente de retossigmóide
2º Trauma abdominal
3º Desvio de trânsito intestinal devido a úlceras de pressão
Pré-operatório
Ideal que seja um procedimento eletivo
Exames rotineiros
Avaliação cardiológica (casos selecionados)
Preparo psicológico
Preparo intestinal
Mecânico: laxativos, dieta sem resíduos, clísteres via anal
Químico: antimicrobianos
Cirurgia de urgência
Características
Coloração róseo-avermelhada,
Insensível ao toque e