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FACULDADE DE REABILITAÇÃO DA ASCE
CURSO DE FISIOTERAPIA
OSTEOCONDROSE
Autores: Bruna Túlio
Joice Valentim
Lucas França
Simone Pereira
Rio de Janeiro
2012
FACULDADE DE REABILITAÇÃO DA ASCE
CURSO DE FISIOTERAPIA
OSTEOCONDROSE
Por: Bruna Túlio
Joice ValentimLucas França
Simone Pereira
Trabalho apresentado a
Disciplina de Reumatologia funcional.
Professor da disciplina Vinicius Banzato Andrade
Especialista
Rio de Janeiro
2012
INTRODUÇÃO
Osteocondrite (osteocondrose) é uma condição em que o centro de ossificação primário ou secundário na criança em crescimento sofre necroseasséptica, com gradual reabsorção do osso morto e substituição por tecido ósseo reparativo.
Foi observado pela primeira vez em 1909 por Waldenström que descreveu pela primeira vez o fenômeno, porém atribuía a causa à tuberculose. Em 1910, Arthur Legg nos Estados Unidos, Jacques Calvé na França e George Perthes na Alemanha, reconheceram esta necrose como uma nova entidade, de etiologia desconhecidaPode ser definida também como um grupo de alterações da criança e adolescente, que pode comprometer qualquer epífise, apófise ou osso epifisóide, com achados radiológicos dominados por fragmentação, colapso, esclerose e, freqüentemente, reossificação, com tendência à reconstituição do contorno ósseo.
OSTEOCONDROSEA necrose óssea não tem causa definida. Os fatores de risco podem ser constituição genética e episódios traumáticos. O sintoma principal é a dor local, agravada pela diminuição da mobilidade articular; normalmente melhora após a restrição da atividade física. Afeta, na maioria dos casos, uma única
localização, embora existam casos de envolvimento bilateral e mesmo múltiplo. Sãocaracteristicamente observadas em
crianças entre os 3 e 12 anos, e são muito mais comuns em meninos que em meninas.
O tratamento da osteocondrite é relativamente o mesmo para todas as diferentes formas, exceto nos casos de envolvimento da coluna. Deve-se, antes de confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, afastar outras condições de origem infecciosa,
inflamatória ou tumoral. O doentedeverá fazer repouso. É fundamental convencer a criança e os pais da necessidade absoluta de limitar as atividades, sem a qual poderão ocorrer sérias complicações. Por vezes e de forma episódica, há necessidade de fazer imobilizações com gesso para o controle da dor e assegurar uma melhor cicatrização dos fragmentos ósseos. O uso de analgésicos deverá ser feito com cuidado, pois a diminuição da dorpoderá induzir a criança a retornar a suas atividades habituais fora de época.
Doença de Legg-Calvé-Perthes - também conhecida como coxa plana, é a necrose asséptica da epífise femural. É a osteocondrite mais freqüente, de tratamento mais difícil e de complicações mais sérias. Ocorre na faixa etária de 3 a 12 anos, com maior freqüência entre os 4 e 8 anos. O sexo masculino é 4 vezes maiscomprometido, e pode ser bilateral em cerca de 10% dos casos. Tem maior incidência na raça branca, sendo rara na raça negra. As crianças que nascem com baixo peso e aquelas que apresentam menor estatura na idade escolar têm maior probabilidade de apresentar esta patologia. A claudicação é o sintoma mais freqüente, e mais precoce, e inicialmente pode ser indolor. A dor, quando surge, localiza-se na pregainguinal ou face interna da coxa. Em cerca de 15 a 30% dos casos, a dor pode se localizar na face interna do joelho. A dor agrava-se após atividade física intensa e alivia-se com o repouso.
Na evolução do quadro, pode surgir espasmo muscular que limita principalmente a abdução e a rotação interna do quadril, ocorrendo atrofia de todo membro inferior, especialmente na região glútea. A avaliação...
CURSO DE FISIOTERAPIA
OSTEOCONDROSE
Autores: Bruna Túlio
Joice Valentim
Lucas França
Simone Pereira
Rio de Janeiro
2012
FACULDADE DE REABILITAÇÃO DA ASCE
CURSO DE FISIOTERAPIA
OSTEOCONDROSE
Por: Bruna Túlio
Joice ValentimLucas França
Simone Pereira
Trabalho apresentado a
Disciplina de Reumatologia funcional.
Professor da disciplina Vinicius Banzato Andrade
Especialista
Rio de Janeiro
2012
INTRODUÇÃO
Osteocondrite (osteocondrose) é uma condição em que o centro de ossificação primário ou secundário na criança em crescimento sofre necroseasséptica, com gradual reabsorção do osso morto e substituição por tecido ósseo reparativo.
Foi observado pela primeira vez em 1909 por Waldenström que descreveu pela primeira vez o fenômeno, porém atribuía a causa à tuberculose. Em 1910, Arthur Legg nos Estados Unidos, Jacques Calvé na França e George Perthes na Alemanha, reconheceram esta necrose como uma nova entidade, de etiologia desconhecidaPode ser definida também como um grupo de alterações da criança e adolescente, que pode comprometer qualquer epífise, apófise ou osso epifisóide, com achados radiológicos dominados por fragmentação, colapso, esclerose e, freqüentemente, reossificação, com tendência à reconstituição do contorno ósseo.
OSTEOCONDROSEA necrose óssea não tem causa definida. Os fatores de risco podem ser constituição genética e episódios traumáticos. O sintoma principal é a dor local, agravada pela diminuição da mobilidade articular; normalmente melhora após a restrição da atividade física. Afeta, na maioria dos casos, uma única
localização, embora existam casos de envolvimento bilateral e mesmo múltiplo. Sãocaracteristicamente observadas em
crianças entre os 3 e 12 anos, e são muito mais comuns em meninos que em meninas.
O tratamento da osteocondrite é relativamente o mesmo para todas as diferentes formas, exceto nos casos de envolvimento da coluna. Deve-se, antes de confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, afastar outras condições de origem infecciosa,
inflamatória ou tumoral. O doentedeverá fazer repouso. É fundamental convencer a criança e os pais da necessidade absoluta de limitar as atividades, sem a qual poderão ocorrer sérias complicações. Por vezes e de forma episódica, há necessidade de fazer imobilizações com gesso para o controle da dor e assegurar uma melhor cicatrização dos fragmentos ósseos. O uso de analgésicos deverá ser feito com cuidado, pois a diminuição da dorpoderá induzir a criança a retornar a suas atividades habituais fora de época.
Doença de Legg-Calvé-Perthes - também conhecida como coxa plana, é a necrose asséptica da epífise femural. É a osteocondrite mais freqüente, de tratamento mais difícil e de complicações mais sérias. Ocorre na faixa etária de 3 a 12 anos, com maior freqüência entre os 4 e 8 anos. O sexo masculino é 4 vezes maiscomprometido, e pode ser bilateral em cerca de 10% dos casos. Tem maior incidência na raça branca, sendo rara na raça negra. As crianças que nascem com baixo peso e aquelas que apresentam menor estatura na idade escolar têm maior probabilidade de apresentar esta patologia. A claudicação é o sintoma mais freqüente, e mais precoce, e inicialmente pode ser indolor. A dor, quando surge, localiza-se na pregainguinal ou face interna da coxa. Em cerca de 15 a 30% dos casos, a dor pode se localizar na face interna do joelho. A dor agrava-se após atividade física intensa e alivia-se com o repouso.
Na evolução do quadro, pode surgir espasmo muscular que limita principalmente a abdução e a rotação interna do quadril, ocorrendo atrofia de todo membro inferior, especialmente na região glútea. A avaliação...