Os olhos sem censura do nosso brasilzão

O termo cultura, segundo os antropólogos, refere-se aos diferentes modos desenvolvidos pelos homens para se expressar e relacionar entre si. Nos dias atuais a cultura popular já perdeu o seu significado, taxada como membros inferiores de todo o meio. Um exemplo bem claro, é ligar a sua televisão qualquer hora do dia, irá chegar na conclusão que de manhã passam desenhos que estimulam a violência, de tarde novelas antigas e programas de fofocas, a noite, principalmente no horário nobre, a teledramaturgia usa sua clássica história comovente e logo mais começa o BBB12 cercado de vulgaridade e sem censura. Um tipo de humor inteligente que está ganhando o seu espaço no Brasil e obtendo destaque é o stand up comedy, vários programas humorísticos estão usando essa "técnica" de forma errada, invadindo a intimidade e mexendo com a dignidade, que na maioria das vezes são as celebridades as suas vítimas. Como foi o caso da ofensa que o Rafinho Bastos fez no seu programa CQC, com a cantora Wanessa Camargo, ao dizer: "Eu comeria ela e o seu bebê". O humor deve sim ter limites! Os meios de comunicação televisivos de rede aberta no Brasil, não nos dão opções para nós telespectadores, uma programação que seja digna de ser assistida. Cerca de 4,2% são destinados para a educação e 15,6% para informação, segundo os dados de 2009 da Agência Nacional do Cinema. Um indíce pequeno para um país com grandes riquezas naturais e seres humanos com uma inteligência impressionante. Acredito que muitas casas, assim como a minha, passam a maior parte do seu dia com as suas TVs desligadas, cada um assiste aquilo que convém, ou o que acha interessante acrescentar em seus pensamentos e sabedorias. E aqueles que se sentem honrados em assistir a mediocridade da televisão brasileira, os meus sinceros