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1. INTRODUÇÃO

A atuação da equipe de enfermagem no âmbito hospitalar, principalmente do setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um setor crítico com pacientes que exigem um cuidado intensivo, requer conhecimentos técnico científicos para a realização das práticas e cuidados, mas requer também, no mesmo grau de importância, a abordagem e o conhecimento de assuntos de ordem ética.
A maneira como lidar em situações conflituosas de ordem ética denota o conhecimento do profissional acerca do tema e o seu interesse para seu próprio aprimoramento.
O presente trabalho mostra questões de ordem rotineiras dentro de uma UTI: Bioética, Paciente terminal, Eutanásia e Transplantes de órgãos em UTI.
O tema paciente terminal vai além de sua definição. Entender a terminalidade da vida é não deixar de prestar os cuidados necessários e imprescindíveis em cada segundo que ainda houver vida. A terminalidade é o esgotamento das possibilidades de recuperação e cura, onde as condições de vida e de saúde do paciente estão iminentemente expostos a morte. Um paciente é terminal, quando, de acordo com a medicina, família e doente nada mais poderá ser feito na busca de cura e recuperação, e o cuidado a ser empregado será de ordem paliativa. Percebemos a realidade da dificuldade de profissionais da saúde com o manejo nas situações de terminalidade de vida, o que significa que há uma necessidade emergente de mudanças conceituais e culturais em relação a morte, a fim de aceita-la como processo natural da vida¹.
A Eutanásia, que está totalmente ligada a um processo ético, é um assunto polêmico e pouco entendido. Significa, em suma, morte digna².
Pode ser classificada de acordo com o tipo de ação, sendo eutanásia ativa (morte sem sofrimento) e eutanásia passiva (interrupção de procedimentos que prolonguem a vida em sofrimento) e eutanásia de duplo efeito, onde a morte acaba sendo acelerada indiretamente por ações médicas que buscam o alivio do sofrimento de um paciente terminal. Seu