Oficiana de portugues 3

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3. Movimento: aspectos biológicos, ambiental e familiar O movimento é precioso e está presente em todos os momentos de nossa vida, da inabilidade para a habilidade e, novamente, para a inabilidade na idade avançada (KRETCHMAR, 2000 apud SANTOS, DANTAS E OLIVEIRA, 2004). O corpo fala através do movimento, que é inerente ao ser humano. Através dele, as crianças conseguem se comunicar com a sociedade. O movimentar-se é de grande importância biológica, psicológica, social e cultural, pois, é através da execução dos movimentos que as pessoas interagem com o meio ambiente, relacionando-se com os outros, aprendendo sobre si, seus limites, capacidades e solucionando problemas (PAIM, 2003). No domínio físico-motor, pesquisas mostram que em torno dos nove anos de idade as percepções de competência física decaem dramaticamente para meninos e meninas, porém meninos tendem a perceber-se mais competente fisicamente que as meninas (HARTER, 1982; NICHOLLS, 1984 apud VALENTINI, 2002). Nesse sentido, a criança precisa sentir-se competente, pois quanto mais competente a criança se percebe, mais positivas são suas reações afetivas e mais motivadas esta criança se torna para a realização de novas tarefas (HARTER, 1982). Do contrário, crianças que se julgam poucos capazes de realizar diferentes tarefas buscam evitar novas possibilidades de aprendizagens (VALENTINI, 2002). A precisão com que estas atividades motoras são executadas, bem como o julgamento que a criança desenvolve sobre estas competências afetam seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor (VALENTINI, 2002). O organismo adquire novas formas de comportamento em cima de ou a partir de capacidades adquiridas já existentes (PELLEGRINI, 2000). Essas experiências motoras são de suma importância para o indivíduo em desenvolvimento (NETO et al, 2004). Desse modo, pode-se verificar que a organização do desenvolvimento se inicia na concepção, e os domínios motor, afetivo-social (conduta pessoal-social)

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