ocinemaeascrises economia

794 palavras 4 páginas
Centro Universitário Belas Artes

Fábio João Baptista Bonifácio

Economia Política e Finanças – O Cinema e As Crises

São Paulo – SP - 2015

“Nenhum meio contribuiu tanto quanto o filme para manter o moral nacional durante um período caracterizado pela revolta, revolução e turbulência política”.
Will Hays – associação de produtores e distribuidores de filmes – 1934

O Cinema e as crises
1929
A Crise de 1929, também chamada de a Grande Recessão.
Ao fim da primeira grande guerra, as economias dos países europeus estavam bastante enfraquecidas. Os Estados Unidos lucravam com a exportação de alimentos e produtos industrializados. Isso ocorreu durante 1918 e 1928. Muitos empregos, grande produção agrícola, preços baixos, e um consumismo desenfreado incentivado pela expansão do crédito que o cenário da época incentivara a acontecer. Pouco a pouco a economia na Europa começou a se fortalecer e isso fez com que as importações norte americanas não fossem mais necessárias. Com isso a oferta passou a ser maior que a procura. Com isso, grande estoque de produtos não tinha para como ser vendido e o preço começou a cair. Gradativamente, houve a queda de produção e um aumento constante de desemprego. O que culminou com o período foi a queda das ações da bolsa de Nova Iorque, e sua consequente quebra1.
O Brasil teve certa sensibilidade da crise no setor cafeeiro. Os Estados Unidos eram o grande comprador de café brasileiro, deixou de compra-lo com a crise e para que o produto não fosse desvalorizado, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Isso diminuiu a oferta e manteve o preço do produto. Com isso, cafeicultores passaram a investir nas indústrias2.
Nos cinemas norte-americanos, os fatores descritos tiveram efeito curioso. Durante o período de recessão os cinemas tinham a visita de 60 a 80 milhões de americanos por semana. Isso ocorreu porque as pessoas literalmente procuravam as salas escuras dos cinemas

Relacionados