obesidade infantil

Aproximadamente 30,3% das crianças (dos 6 aos 11 anos) têm excesso de peso e 15,3% são obesas. A prevalência do excesso de peso é mais elevada nos meninos (32,7%) do que nas meninas (27,8%).
A obesidade, especialmente quando já presente na infância, é um gatilho para o desenvolvimento de doenças crônicas — afirma a “professora de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Elza Daniel de Mello”. A prevalência da gordura corporal excessiva na infância é bastante preocupante, quanto mais precocemente for a instalação da obesidade, maior será o risco de originar a obesidade no adulto, por isso que surge uma enorme preocupação em tratá-lo mais cedo possível.

Fatores que podem levar a obesidade:
• Internos:
Genéticos: significa que a criança pode ter uma predisposição genética, ou seja, se numa família os pais ou parentes apresenta excesso de peso, a chance de a criança nascer com tendência a ser obesa é maior.
Metabólicos: é importante saber que o metabolismo, isto é, o modo como o organismo de cada um funciona, varia de pessoa para pessoa. Há crianças que nascem com um metabolismo que facilita o aumento de peso sem que elas comam muito. Há outras que comem muito e não engorda.
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
Dicas para manter uma alimentação saudável
Coma uma variedade de alimentos;
Coma devagar, mastigando bem os alimentos;
Escolha um ambiente tranquilo para realizar as refeições;
Durante as refeições, evite a ingestão de líquidos;
Evite o consumo de alimentos gordurosos, pois aumentam a concentração de colesterol e o risco de doenças cardiovasculares;
Escolha uma dieta moderada em açúcar, pois este pode favorecer a obesidade e uma maior incidência