Novos tempos no trabalho

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Numa época em que as empresas buscam colaboradores mais criativos é um contrasenso que o cumprimento de horário ainda seja um indicador de produtividade. Quem afirma isso é a diretora de RH da Astrazeneca do Brasil, Gabriela Tierno, que desde junho de 2003 resolveu abolir de vez o cartão de ponto e deixar por conta de chefes e funcionários a negociação sobre o horário mais adequado para que cada um exerça a sua atividade.

Apesar de existir no Brasil há mais de dez anos, a flexibilização de entrada e saída dos funcionários é feita em diferentes formatos pelas organizações, levando em conta a cultura de cada companhia. “Não existe uma regra geral porque tudo vai depender das necessidades de cada empregado”, diz a coordenadora da área trabalhista da IOB Thomson, Ydileuse Martins.

O exemplo mais clássico é o da América On Line - AOL, que permite ao seu funcionário entrar até duas horas antes a até duas horas depois do seu horário normal de trabalho. A conseqüência é que sua saída também pode ser antecipada ou prorrogada. O sistema, que funciona desde 2001, exclui apenas o pessoal do call center. “O resultado é que a satisfação do pessoal aumentou”, confirma o presidente da AOL do Brasil, Milton Camargo.

No caso da Astrazeneca, houve uma evolução do horário flexível para o fim do controle do horário. “Resolvemos apostar na liberdade do nosso funcionário porque não nos interessa que ele esteja pensando no médico do filho enquanto trabalha”, afirma Gabriela.

Dependendo das necessidades do colaborador, ele pode, na semana, antecipar seu trabalho durante três dias e sair no quarto sem prejuízo para a produtividade. “Se for um caso de urgência, liberamos o funcionário porque acreditamos na sua palavra”, enfatiza Gabriela.

Na opinião da assistente administrativa de Vendas da Astrazeneca, Adriana Pinheiro, a situação melhorou: “Antes se nós passássemos das 19h, começava o período de horas extras, mas agora cada um faz o seu horário”. Isso significa que a empresa

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