No brasil
Em que pese a ausência de decisões judiciais, transitadas em julgado, condenando as empresas tabagistas ao pagamento de indenizações, aos próprios fumantes ou a seus familiares, vozes já se levantam, na doutrina, pregando a responsabilidade civil destas empresas. Esta é a idéia que doravante será defendida.
Pessoas que atualmente têm sua saúde comprometida e que estão morrendo, em razão dos malefícios causados pelo uso do cigarro, iniciaram-se no vício, via de regra, há muitos anos, quando a publicidade do cigarro não sofria qualquer restrição.
À época, as empresas tabagistas, negando que o cigarro pudesse causar prejuízos à saúde, e, ainda, associando seu uso a status social, beleza, prática de esportes, popularidade e sucesso, incitavam a população jovem a seu uso.
Fumantes enganados de outrora são os doentes de hoje.
Diga-se aqui, de passagem, que não convence o argumento de que os fumantes fazem uso do cigarro por livre opção, sabedores dos malefícios que o fumo acarreta, o que poderia excluir a responsabilidade civil das empresas tabagistas, ao menos no que toca aos fumantes que contraem o vício atualmente. Este ponto, porém, não será enfrentado neste texto, que restaria demasiadamente extenso caso buscasse esgotar a matéria.
2. Publicidade do Cigarro
Fim da propaganda de cigarros influenciou queda do consumo
A avaliação é de pesquisador da Unifesp que estudou uso entre os jovens
São Paulo - Para o pesquisador da Unifesp, Elisaldo