Neurofisiologia da depressão

1 NEUROFISIOLOGIA DA DEPRESSÃO

O tema da depressão tem sido muito frequente, há pessoas que não a consideram como uma doença e enxergam a depressão como um sentimento fútil, uma besteira, falta do que fazer. Entretanto existem evidencias de que a depressão é sim uma doença, que não prejudica apenas o corpo, mais a mente também e o indivíduo como um todo.

A depressão é caracterizada por sentimentos negativos, baixo astral, falta de autoestima, ansiedade, perda de interesse pela vida onde nada pode trazer prazer a pessoa. Em casos mais extremos pode causar alucinações e tentativas de suicídio. Alem desses sintomas, a depressão também é acompanhada a problemas físicos, como cansaço, problemas com o sono (falta ou excesso de sono), aumento ou falta de apetite que pode culminar com o ganho ou perda de peso, e nas mulheres pode causar irregularidades na menstruação.

O baixo astral causado pela depressão é muito diferente e muito mais intenso, não é uma tristeza causada por algum desapontamento, é uma tristeza continua um sentimento de vazio e perda. Nem sempre tem algum motivo aparetente. Em casos de depressão grave, o baixo astral é muitas vezes mais forte pela manhã melhorando um pouco durante o dia. Porem está sempre presente, o que se chama de variação diurna. Em casos mais leves o baixo astral pode ser pior a noite do que pela manhã e em alguns casos a pessoa consegue passar bem o dia. Essa sensação impede que a pessoa aprecie qualquer coisa, nada mais é capaz de trazer prazer o que é chamado de Anedoina. Também causa crises de choro frequentes, com ou sem motivos.

A depressão também traz ansiedade caracterizada pelo excesso de adrenalina. A pessoa se sente constantemente ameaçada e apreensiva, além de ficar mais irritável. Em alguns casos, a pessoas pode sentir-se como se não tivesse nenhum sentimento então não consegue chorar, se sente insensível, distante e indiferente à vida.

A pessoa depressiva só alimenta