NEOCONCRETISMO

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NEOCONCRETISMO
A década de 50 no Brasil foi marcada por grandes transformações na área das ciências e tecnologias que mudaram profundamente a sociedade vigente. Nesse período os bens de consumos foram apresentados ao Brasil, foi o tempo das geladeiras, enceradeiras e a televisão entrarem nos lares brasileiros. Foi o período conhecido como “anos dourados” do governo de JK. No campo internacional, o mundo dividia-se em blocos capitalistas e socialistas. Estávamos vivendo a Guerra Fria (VASCONSELOS, 2001). Por volta dessa década, surge o Concretismo.

“No contexto brasileiro, na década de 1950 surge o Concretismo, negando tudo o que propunham Dadaístas e Surrealistas. Suas obras buscavam uma nova linguagem e, ao tentar unir forma e conteúdo, acabou por rejeitar uma forma mais participativa do espectador com a obra [...]” (MATIAS [s.d.])

De acordo com De acordo com Sant' Anna (2003?), em oposição ao concretismo, no final da década de 50 surgem os Neoconcretistas com uma proposta de romper com o movimento. O neoconcretismo abraçando uma arte mais sensível e expressiva, ultrapassando a expressão apenas geométrica do movimento que o antecedeu.

“Para eles, o Concretismo havia se aproximado demais do trabalho industrial, afastando da arte qualquer aspecto lírico ou simbólico – “uma perigosa exacerbação racionalista”, conforme dizia o manifesto. Portanto, os neoconcretistas pregavam uma recuperação das possibilidades criativas das artes e a recuperação da expressividade e da subjetividade. A arte deve ser carregada de emoção, e não ser apenas “arte pela arte”. (acesso em 27 nov. 2014)

Como representantes desse movimento temos os artistas Lygia Clark e Helio Oiticica. A artista plástica Lygia Clack, a partir de 1954, apresenta obras como os “Casulos” e “bichos”, produzidas com material flexível, podendo ser manuseadas com muita facilidade pelo espectador. Nessa mesma linha de pensamento, em outro momento, os trabalhos denominados “Objetos Sensoriais”, produzidos a

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