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A Europa encontra-se no século XI, vivendo, de fato, na sociedade feudal. Contudo, ao mesmo tempo que há a sua formação, há também sua decomposição, através do trabalho livre e propriedade camponesa, juntamente com a volta do comércio e o renascimento da vida urbana. É fixado nessas premissas que surge o capitalismo mercantil.
Conquista da América e o desenvolvimento das burguesias são a primeira etapa dessa jornada ao capitalismo.
As cruzadas foram de vital importância para a dominação do novo continente e crescimento burguês. Graças à elas, houve um grande acúmulo de riquezas e descobertas e desenvolvimento de técnicas de produção.
A burguesia se fortificou ao passo que os monarcas formavam impérios, faziam acordos e tentavam romper com a igreja, principal entrave à classe burguesa até à Reforma.

DESENVOLVIMENTO ESPANHOL
Logo que chegaram na América, os espanhóis encontraram muito ouro e prata. A retirada desses metais era feita por nativos, os quais tiveram sua população quase extinta. Todavia, os europeus diziam que seu principal objetivo era a catequese daquele povo.
Além da extração de metais, a agricultura e o comércio de escravos também geraram muitos lucros.
Porém, os espanhóis não esperavam que com a vinda dessa enorme quantidade de metais preciosos ocorresse uma inflação e o preço dos produtos chegasse a quadruplicar. E como os salários não cresciam na mesma proporção, estouraram inúmeras revoltas.
A princípio, alguns governantes tomaram medidas para solucionar o problema, porém não tiveram êxito. Por conta disso, em meados do século XVI, circulavam textos com sugestões de medidas mais eficazes de cunho protecionistas.

OS REGIMES
Apesar do encaminhamento para o capitalismo, o antigo regime aoinda era predominante. Embora já existissem formas de produção capitalistas, ainda eram pequenas.
A principal forma de acumulação era o sobretrabalho do camponês. Além da exploração das colônias, grande novidade do momento, já que o sobretrabalho