Música: Só mais uma forma de se expressar?

Mais que uma simples forma de arte, muito mais que uma forma de se expressar, a música é uma forma de produzir e transmitir o que é belo. Uma maneira de expressar sentimentos, usando sons como matéria prima, da mesma forma que a linguagem convencional utiliza palavras.

Música é um composto de significativos, uma arquitetura dos sons, formas sonoras em movimento, expressão de sentimentos, representação do sensível, uma arte do tempo. Embora essas diversas conceituações tenham enfoques diferente, todas elas se complementam.

O conceito de música, não cabe a um único indivíduo descrever. Se fosse possível definir ou descrever a música em seus diversos aspectos, isso jamais se reduziria a uma identidade única.

A música, como a filosofia, assume e determina suas próprias fenomenologias caracterizando um processo de produção do artista, o que a torna subjetiva e remete à potência do desejo que é a comunicação e expressão. Para melhor compreensão deste trabalho, música é qualquer vibração ou manifestação que emite sons.

A música consiste em uma combinação de sons e silêncios que ao longo do tempo se organizam. Sendo assim, está incluso características do som como altura, duração, intensidade e timbre que podem ocorrer de forma sequencial (ritmo e melodia), ou mesmo simultaneamente (harmonia). Ritmo, melodia e harmonia, são entendidos em sentido organizacional temporal, devido à música possuir harmonias que dispõem de ruídos ou sons externos e ausência de ritmo formal ou desvios rítmicos.

A música pode elevar os sentimentos mais profundos do ser humano, e para tal ação, não é necessário gostar de todos os estilos, basta conhecê-los.

Dessas diversidades de interpretações e diferentes funções onde a música pode ser utilizada, conclui-se que não se pode ter somente uma definição que abrange todos os seus meios de utilização e gêneros. Mas é possível apresentar definições e conceitos que dão fundamento a história da música, apesar de sua perpétua