Mulheres e o direito de igualdade

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A participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou após a Segunda Guerra Mundial, principalmente após a década de 1970. Hoje, no Brasil, elas representam aproximadamente 41% da população economicamente ativa, e recebem, em média, pouco mais da metade do salário dos homens (60,7%).
A diferença de rendimentos entre homens e mulheres poderia ser explicada pelas diferenças entre as características médias destes dois grupos, como experiência, idade, educação e setor de trabalho. Porém, essas características geralmente explicam apenas parte dessa diferença, sendo o restante atribuído a um componente muito conhecido mundialmente que é a discriminação.
O componente de discriminação pode estar sendo superestimado devido à má captação de atributos produtivos por parte das variáveis de escolaridade e idade, por exemplo, ou subestimado, devido a certos tipos de discriminação, como a cultural (que pode afetar a escolaridade das mulheres) e a alocativa (que afeta o setor e a ocupação em que as mulheres se encontram).
Assim, dentro deste panorama, surge o interesse de comparar de modo consistente, o diferencial de rendimentos entre homens e mulheres, sendo este o ponto de partida para analisar a questão da mulher e a importância de sua luta.
As causas históricas da divisão sexual do trabalho e da representação política são antigas e complexas. Não é sem propósito, que mesmo as mulheres sendo a maioria da população e quase metade da classe trabalhadora, ainda recebem salários inferiores ao dos homens e ainda são minoria nos espaços de decisão, no âmbito legislativo, judiciário, executivo, nas hierarquias religiosas e militares e porque não dizer, nos espaços do mundo do trabalho.
A inserção das mulheres no mercado de trabalho iniciou com as I e II Guerras Mundiais em que as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens no mercado de trabalho.
Desde a Antiguidade até o final do século XVII, a mulher era considerada imperfeita por natureza. O "modelo do sexo

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