Motivação de adolescentes participantes do programa segundo tempo

1 – INTRODUÇÃO

Na concepção de Samulski (2002), a motivação é caracterizada como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, a qual depende da interação de fatores pessoais (intensivos) e ambientais (extrínsecos). De acordo com Sage (1977) apud Weinberg e Gould (2001) a motivação pode ser definida como a direção e a intensidade de nossos esforços, a direção do esforço se refere à capacidade de um individuo procurar aproximar-se ou ser atraído a certas situações, e a intensidade do esforço refere-se a quanto uma pessoa coloca em uma determinada situação. Segundo Ryan e Deci (2000) apud Saldanha et al (2007) os motivos caracterizam-se como ponto de partida para que se entenda a motivação dos indivíduos para a prática desportiva, entendida como fundamental na busca de seus objetivos. Berganimi (1997) cita que, em relação ao estudo da motivação, criou-se uma enormidade de teorias e hipóteses que foram se acumulando no decorrer destas últimas décadas. O caráter motivacional do psiquismo humano abrange, portanto, os diferentes aspectos que são inerentes ao processo, por meio dos quais os comportamentos das pessoas podem ser ativados. Samulski (2002) ressalta ainda que a motivação intrínseca e extrínseca tem uma determinada orientação para a tarefa ou para o resultado e o nível de ansiedade exerce uma grande influência nas sensações de autoestima, competência e autocontrole. Vários são os caminhos seguidos no aspecto motivacional, mas que neste estudo serão direcionados a uma base teórica dividida em: motivação intrínseca (fatores pessoais) e extrínseca (fatores ambientais) que de acordo com Bastos (2006), foi exposta por Deci em 1975 e vem sofrendo muitas variações com o passar dos anos. Gouveia (1997) afirma que embora o esporte seja altamente edificante e empolgante em todos seus aspectos, algumas pessoas perdem a motivação e o interesse. Através de fatos ocorridos intrínseca e extrinsecamente durante o processo que