Morte ao Rei

Observa-se um exponencial crescimento populacional na espécie humana um índice preocupante causador de desequilíbrios ecológicos catastróficos. O problema não é de tanto interesse da população, apesar de ameaçá-la, o que alarma ainda mais os governos e organizações por todo o mundo, que lançam métodos para a reversão da situação, mas são ineficazes.
Com o desenvolvimento de tecnologias, principalmente na medicina, aprimoramento na infraestrutura civil, como saneamento básico e benefícios decorrentes da revolução industrial, apesar de serem elementos que gerem um maior bem-estar e atenderem necessidades humanas, são as principais causas do crescimento populacional descontrolado por promoverem a diminuição da mortalidade e o aumento da natalidade. Desta forma, há uma progressão geométrica da espécie, enquanto a fonte de recursos naturais, muito menores, em progressão aritmética, na melhor das hipóteses.
Assim como previa Malthus, é apenas uma questão de tempo para a manifestação da fome, pela incapacidade agrícola, não suprindo nem as necessidades básicas de sobrevivência: alimentação. Além das consequências secundárias, como o aumento da probreza e um maior impacto ecológico, uma vez que a polioção é diretamente proporcional ao número de pessoas e que haverá um maior desequilíbrio entre o número de indivíduos nesta espécie em relação às outras, e o humano é predador.
Portanto, é necessário que se tome medidas muito mais eficazes do que simples métodos contraceptivos. A formulação de leis para o limite de filhos por casal, como já ocorre na China, é essencial. E, por outro lado, o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o aumento na produção agrícola, como manipulação genética ou métodos de fertilização. Em tempos de extrema urgência, poderá até ser necessária a criação de parasitas para o aumento da mortalidade, tudo em prol da perpetuação da espécie