morfina
O efeito da morfina dura cerca de 4 a 6 horas, e trata-se de uma substância que pode provocar alivio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, proporciona uma sensação de bem-estar, tranquilidade, letargia, sonolência, depressão, incapacidade de concentração, entre outros.
Os efeitos que a morfina causa podem ser de carácter físico, tóxico e cerebral.
Efeitos no cérebro:
Ao nível do cérebro, a morfina origina a diminuição da actividade do sistema nervoso central (SNC), isto é, produzem uma analgesia (diminuem a dor) e uma hipnose (aumentam o sono), e por esse motivo são também chamados de narcóticos. A dose de morfina necessária para ocorrerem estes efeitos não é muito elevada, o que significa que a morfina é uma substância muito potente em termos de efeitos.
Além de atingir o SCN, a morfina, quando administrada em doses maiores que o recomendado, podem diminuir a actividade de outras regiões do nosso cérebro, sendo o caso das regiões que controlam a respiração, os batimentos cardíacos e a pressão do sangue. As pessoas que usam a morfina sem indicação médica, ou que a tomam em doses excessivas, fazem-no em busca de efeitos característicos de uma depressão geral do cérebro: um estado de torpor, como que isolamento das realidades do mundo, um estado de sonhar acordado, onde não há sofrimento. Ou seja, toda a vida destas pessoas é dirigida para obter a droga, a mente da pessoa fica sem nenhum contacto com a realidade.
Efeitos tóxicos:
Os narcóticos, como a morfina, quando injectados nas veias, ou em doses maiores por via oral, podem causar grande depressão respiratória e cardíaca. Em consequência disso, a pessoa perde a consciência, fica de cor azulada porque a respiração torna-se muito fraca e quase que não oxigena o sangue e a pressão arterial cai de modo a que o sangue não circula como deve ser, o que origina a que a pessoa entre em estado de coma e se não for atendida imediatamente pode levar à morte. E como